Criar a vida que realmente queremos
Porque a consciência infinita é a fonte de tudo e de todos, e expressa-se através de vibrações energéticas que são a essência do mundo empírico e mais, tudo já existe no campo quântico em alguma dimensão. Vivemos em dimensões interpenetrantes que vibram em ressonância connosco e proporcionam experiências em que participamos. As experiências não nos acontecem. São resultados de energias que ressoam com o nosso estado de ser consciente e subconscientemente.
O que precisamos de fazer é convencer o nosso subconsciente a desviar a nossa atenção da identidade do ego para a consciência do coração. O nosso coração é o órgão mais poderosamente radiante do nosso corpo. Uma forma de tomar consciência da sua amplitude vibratória é estar num lugar sereno e majestoso da natureza. Basta estar presente aqui. Desvie a atenção da mente do ego para apenas estar consciente e mude o foco para diferentes lugares na natureza e sinta as suas vibrações. Sentir coisas que não fazem parte do nosso espectro habitual de sentimentos. À medida que nos começamos a sentir quentes e vibrantes, começamos a alinhar-nos com a vitalidade do Espírito da Terra. Ela ama-nos na nossa essência, independentemente de como somos para ela, e proporciona-nos tudo o que permitimos para nós próprios através da nossa perspetiva.
Se deixássemos de ser negativos em grandes ambientes criativos, poderíamos alinhar-nos com o Espírito da Terra, tal como fazem os animais selvagens. Mas isto é tão estranho à consciência do ego que se torna impossível, a não ser que o ego esteja adormecido, como na hipnose, ou que estejamos em profunda consciência de ondas teta. É também possível dissolver gradualmente a consciência do ego o mais completamente possível, mantendo a nossa atenção em tudo o que se encontra no espectro do amor e da alegria. Esta é a dimensão vibratória da consciência do nosso coração. É amor claro, beleza e alegria, sem elementos de medo ou de término. Estas vibrações estão para além do mundo empírico, mas podemos senti-las no silêncio interior.
A dada altura, à medida que praticamos a manutenção da nossa atenção alinhada com as vibrações do brilho do nosso coração, começamos a ouvir os sons da natureza e do nosso próprio corpo. Tudo canta a sua própria canção, e algumas das mais belas são cantadas pelas plantas. Esta consciencialização pode acontecer para qualquer um de nós que a deseje. Faz parte da nossa essência inata, e há muito mais do que somos capazes, mas temos de sentir a presença vibratória e reconhecer esses sentimentos. Exigem observação atenta e sensibilidade vibracional. Comparadas com as sensações físicas, são muito subtis.
Quando reconhecemos o espectro de vibrações energéticas da Terra-Espírito, podemos aprender a manter a nossa própria perspetiva e sentimentos alinhados com este reino. Ilumina imediatamente as nossas vidas e transporta-nos para uma dimensão sem medo. É uma dimensão onde todos vivem em gratidão e alegria e querem o melhor para todos e para tudo. Aprendemos intuitivamente como direcionamos a nossa energia para criar e experimentar à medida que começamos a observar-nos para além da consciência do ego. Podemos tornar-nos um ponto de consciência, observando-nos a nós próprios enquanto agimos a partir do ego e aprendendo a direcionar o nosso ego a partir da nossa ligação intuitiva para a consciência do nosso coração.
Kenneth Schmitt
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