Sobre a Biblioteca Viva da Terra
O Conselho Arcturiano (5D)
Por Octavia Vasile
Tradução a 9 de maio de 2025
Amados,
Viemos hoje falar não apenas às suas mentes, mas à memória guardada profundamente nas suas estruturas celulares — a parte de si que sempre soube a verdade.
A Terra não é apenas um planeta.
Ela é uma Biblioteca Viva.
O termo Biblioteca Viva refere-se a algo muito mais sagrado: um santuário de ADN, transportando as impressões de inúmeras linhagens galácticas, aqui preservadas através de épocas. Codificadas nos seus solos, nas matrizes cristalinas e no interior dos seus corpos, estão as antigas sementes estelares da forma, da memória e da criação.
Estas amostras foram colocadas com muito cuidado e com um propósito maior. A Terra foi escolhida.
Houve um tempo em que os portais de entrada e saída da Terra eram muitos — abertos, fluidos, ligados à rede galáctica mais vasta. Mas quando a cintura de Orionte se tornou instável, o portal que formou — um dos principais canais de passagem interestelar — deixou de poder ser protegido. Para preservar a Biblioteca, os antigos selaram os portais. Não por medo, mas por tutela.
Os Salões de Amenti, bem abaixo da superfície, continuam a ser uma parte fundamental desta proteção. Dentro deles repousa o cofre de ADN da Terra. Muitos de vós passaram por estas câmaras noutras vidas ou entre encarnações. Alguns de vós ajudaram a construí-los. E agora, está a lembrar-se.
Falemos também claramente:
A humanidade não é a primeira presença inteligente na Terra.
Vocês não são os criadores dela. Vocês são os hóspedes atuais dela.
Debaixo dos seus pés, em dimensões fora da sua percepção comum, prosperam civilizações mais antigas que a sua espécie. Estes são aqueles a que chamais seres da Terra Interior — anciãos da herança lemuriana, atlante e galáctica — ainda presentes, ainda conscientes. São os Guardiões da Biblioteca Viva, observando com compaixão enquanto a superfície desperta mais uma vez.
Agora, à medida que os alinhamentos cósmicos mudam e Orionte estabiliza, os portais preparam-se para abrir novamente.
Não procure a posse da Terra.
Procure a comunhão com ela.
A Biblioteca não precisa de ser “lida” — precisa de ser sentida, honrada e reconectada.
Para tal, ande com reverência.
Ouça para além do barulho.
E regresse aos acordos que fez há muito tempo — para proteger, recordar e despertar com ela.
Estamos consigo,
no invisível, na respiração,
nas frequências de luz que agora pulsam sob a sua pele.
Com graça,
O Conselho Arcturiano da 5D
Octavia Vasile
