segunda-feira, 29 de setembro de 2025

A escolha do realizador


A escolha do realizador

Por Kenneth Schmitt

Tradução a 28 desetembro de 2025


Margie estava parada à beira do palco vazio do teatro, a respiração libertando vapor para o ar frio. Durante vinte anos, fora atriz, esperando sempre que alguém a chamasse de "ação", seguindo sempre guiões escritos por outros. Naquela noite, algo tinha mudado.

"Chegaste tarde", disse uma voz das sombras. Um homem idoso emergiu dos bastidores. Andrew, o vigia noturno do teatro, tinha uma energia nos olhos que parecia brilhante e consciente.

"Já não consigo fazer isto", sussurrou Margie. "Interpretar os mesmos papéis, dizer as mesmas falas. Sinto que estou a desaparecer."

Andrew entrou na luz do palco. "Imagine que foi a diretora o tempo todo, mas que inconscientemente bloqueou a sua consciência disso?"

Margie riu amargamente. "Isso é impossível. Eu faço o teste, eles escolhem, eu interpreto o que eles querem."

"Você faz?" A voz de Andrew era gentil, mas firme. "Ou escolhe a cada momento em que acredita, como reagir, que energia trazer para cada cena?"

O teatro parecia expandir-se à sua volta, com uma escuridão infinita para lá do palco. Margie sentiu algo agitar-se no seu centro, um reconhecimento que vinha evitando.

"Estou com medo", admitiu. "E se escolher mal? E se não for suficientemente esperta?"

"O medo é apenas mais um papel que está a desempenhar", disse Andrew, com a sua figura a começar a brilhar como ondas de calor. "Mas a dúvida é a vilã que convence a heroína de que é impotente. Há anos que lança a dúvida como seu protagonista."

Margie fechou os olhos e, de repente, pôde sentir o vasto espaço de possibilidades a estender-se para lá das paredes do teatro, para além do próprio tempo. Cada escolha que ela fizera conduzira a este momento, cada reação criara a cena seguinte.

"A peça nunca pára", sussurrou ela, com a compreensão a inundá-la. "Nós simplesmente continuamos a criar."

Quando abriu os olhos, a voz de Andrew ecoou de todo o lado e de lado nenhum: "Agora percebes o que é esta vida. Não és apenas uma atriz na peça da consciência. És a dramaturga, a encenadora e a agente de casting."

Margie caminhou até ao centro do palco. Pela primeira vez em vinte anos, ela não estava à espera que alguém dissesse "acção". A escuridão infinita para lá das luzes do palco confortava-a agora. Era a sua tela.

Ela pronunciou a sua primeira frase autodirigida para a vastidão: "Confio em mim para criar a minha vida."

As luzes do teatro ganharam vida, e Margie percebeu que, algures na sua imaginação, a verdadeira performance já estava em palco, numa dimensão que podemos realizar no nosso conhecimento interior. Fora disso, não teríamos acesso à sua realidade.

Transformando a nossa Autocompreensão

Kenneth Schmitt

 
 

 
Traduzido por  http://achama.biz.ly  com agradecimentos a: 
 * Ocasionalmente a censura das trevas apaga-me alguns artigos. (google dona do blogspot)


Notas minhas:
  • Deus, a Fonte da vida é puro amor incondicional, não um deus zeloso [de algumas] das religiões dogmáticas.
  • Todos os artigos são da responsabilidade dos respectivos autores.

O Google apagou meus antigos blogs rayviolet.blogspot.com e
rayviolet2.blogspot.com, sem aviso prévio e apenas 10 horas depois de eu postar o relatório de Benjamin Fulford de 6 de fevereiro de 2023, acusando-me de publicar pornografia infantil.
(Uma Grande Mentira)

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